<em>Soflusa</em>
A greve de dia 2 na Soflusa, de duas horas por turno, interrompeu as ligações fluviais entre o Barreiro e o Terreiro do Paço, de manhã e ao fim da tarde. Os trabalhadores protestaram assim contra a distorção salarial promovida pela administração e também pela falta de resposta em relação a matérias que deveriam estar contempladas no processo de negociação em curso. A greve foi convocada pelo Sindicato Nacional do Sector Ferroviário, pelo Sindicato da Mestrança e Marinhagem da Marinha Mercante, Fogueiros de Terra e Energia e pelo Sindicato da Marinha Mercante, Agências de Viagens, Transitários e Pescas. Em comunicado conjunto, informaram que vão tentar reunir com o ministro dos Transportes, «declarando desde já que, até ao dia 15 de Dezembro (data em que está prevista nova reunião com a administração), terão toda a disponibilidade para a discussão e negociação com vista a evitar novas greves na empresa, mas que farão a entrega de um novo pré-aviso de greve no final da reunião de dia 15, caso até lá não haja nenhuma alteração á situação actual». Lembram ainda que «a totalidade dos sindicatos assinou, em Agosto passado, um acordo salarial para vigorar até Maio de 2006, que teve em conta as dificuldades financeiras manifestada, várias vezes pela administração», pelo que «não se compreende as disponibilidades agora manifestadas», nem «a introdução de assunto fora do contexto da negociação».
A Soflusa resultou de um desmembramento da CP, e o seu capital social foi adquirido, em 2001, pela em>Transtejo.
A Soflusa resultou de um desmembramento da CP, e o seu capital social foi adquirido, em 2001, pela em>Transtejo.